segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Perfil do torcedor paulistano


Há exatos 3 anos, em julho de 2008, o Instituto Datafolha terminou uma pesquisa sobre o perfil do torcedor de futebol da cidade de São Paulo. Para quem se interessar em ler o post a respeito desse trabalho, clique aqui e não se espante: ele está, ainda, no “velho” OCE.
Olhando as tabelas da pesquisa completa sobre a opinião do torcedor paulistano em relação ao estádio em construção do Corinthians (que já é chamado, até por boa parte da torcida, de Itaquerão), vi um novo perfil desse torcedor e vou aproveitar para mostrá-lo, comparando com os números de 2008, levantados pelo mesmo instituto.
As pesquisas são muito diferentes, a começar pelo número de entrevistados: 28.389 no ano de 2008 e 624 pessoas em 2011. Outra diferença está na coleta dos dados: em 2008 ela foi realizada no decorrer de 5 meses (23 de fevereiro a 21 de julho), ao passo que nesse ano corrente os dados foram levantados em apenas dois dias, 4 e 5 de agosto.
Essa pesquisa atual tem uma margem de erro máxima de 4 pontos percentuais e um índice de confiabilidade de 95%. Isso, trocado em miúdos, significa que se fossem realizados 100 levantamentos com a mesma metodologia, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem prevista.
Mas, com tantas diferenças vale a pena comparar uma e outra?
Sim, vale a pena. Como vocês poderão ver, os grandes números praticamente repetiram-se, e nos percentuais menores a situação mudou de figura. Vejamos os números de 2008 e de 2011, pois eles falam por si próprios:
O leitor atento já percebeu que a soma dos percentuais de 2011 não dá 100, como deveria ocorrer. Isso é devido a respostas para outros times que não chegaram a 1% (como no caso do Vasco). Ao olhar os números de 2008 fica fácil entender essa diferença.
Os números referentes aos quatro grandes paulistas mantiveram-se quase sem alterações, notadamente Corinthians e São Paulo. Mesmo com 3 anos de intervalo e grandes diferenças metodológicas, os resultados são bastante coincidentes.
A próxima tabela mostra alguns dados interessantes, principalmente a divisão das torcidas por faixas etárias.

Como a base amostral foi pequena (na minha opinião) para uma análise em detalhes, fica apenas como curiosidade. Mas, já adianto que esses números apresentam poucas e pequenas diferenças em relação a outros de pesquisas com maiores amostras.

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