Os oito times que sobreviveram nesta edição do principal torneio de clubes do continente são de sete nações.
Rojas (dir.) comemora gol do Libertad, enquanto Fred, nº 9 do Fluminense, lamenta |
Agremiações de onze países disputam o campeonato --os dez filiados à Conmebol e o México, como convidado. Não conseguiram alcançar essa fase times de Peru, Venezuela, Bolívia e Equador.
O Paraguai, que está longe de ser uma potência no torneio (só ganhou três dos 52 já disputados), é o único país a ter dois representantes --Libertad e Cerro Porteño.
Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia e México completam a lista.
Desde 2000, quando o torneio sofreu um inchaço, o número máximo de países presentes nas quartas da competição foi seis, em 2007.
A média nos últimos 11 anos na Libertadores é de 4,4 países representados.
Os maiores responsáveis pela diversificação são Brasil e Argentina, donos de 36 dos 52 troféus. Na semana passada, quatro equipes brasileiras --Inter, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro-- foram eliminadas de uma só vez.
O Santos é o único do Brasil vivo nessa etapa. O país não tem só um time nas quartas desde 1994, quando o São Paulo chegou à final e perdeu para o Vélez.
A Argentina também teve cinco times na fase de grupos. Mas só o Vélez Sarsfield sobreviveu --enfrenta o Libertad. Os demais fizeram campanha vexatória.
Independiente, o maior campeão com sete títulos, não saiu da fase de grupos --assim como Godoy Cruz e Argentinos Juniors. O Estudiantes caiu nas oitavas.
A fase anterior provocou ainda a ressurreição do Peñarol. Cinco vezes campeão (a última delas em 1987), o tradicional clube uruguaio não disputava a Libertadores desde 2004. Na semana passada, eliminou o favorito Internacional, atual campeão, e voltou a disputar as quartas de final depois de nove anos.
Em 2002, o Peñarol foi eliminado pelo São Caetano nos pênaltis, nessa mesma fase da competição. Agora, enfrenta a Universidad Católica, do Chile, que não chegava tão longe desde 1997.
O único duelo dessa etapa que opõe dois campeões se dá entre Santos e Once Caldas. O clube brasileiro venceu o torneio duas vezes, em 1962 e 1963. Os colombianos venceram em 2004.
O mexicano Jaguares é o único que ainda não tinha chegado tão longe na competição sul-americana, que disputa como convidado.
Se um clube do México for campeão da Libertadores, não pode representar o continente no Mundial de Clubes --a vaga será do vice.
O Jaguares, nas quartas de final, pega o Cerro Porteño.
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