Octávio Florisbal, diretor da Rede Globo, foi entrevistado por Mauricio Stycer, do UOL, sobre a polêmica dos últimos meses quanto à venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro
A Rede Globo decidiu não participar da licitação pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para as edições de 2012 a 2015 realizada pelo Clube dos 13 porque que a entidade reúne os principais times do país queria diminuir o espaço da TV aberta, afirmou o diretor da Globo Octávio Florisbal em entrevista a Mauricio Stycer, do Uol.
"Isso não é dito abertamente pelo Clube dos 13, mas entendemos. ‘Nós precisamos acelerar a nossa passagem para o modelo europeu para ganhar mais dinheiro com o pay-per-view’. Tem crescido muito aqui. Saiu de 100 mil, 200 mil, há sete anos, para 1 milhão de assinantes. 'Vamos acelerar isso aí para virar 2 milhões, 3 milhões, 4 milhões'. Só que, ao pensar assim, eles tiveram que diminuir a presença da TV aberta. Foi a proposta que não podíamos concordar", disse Florisbal.
"Eles queriam diminuir de três para dois jogos por rodada. Ia ser complicado. Nós íamos fazer um jogo para São Paulo e um para o Rio. Os gaúchos e mineiros nunca mais iam ver um jogo do time deles. Depois, eles diziam: o jogo que você transmitir daquela praça para outra, naquele Estado você não pode transmitir mais em TV aberta."
"Ou seja, aqui em São Paulo vai ter um jogo entre Corinthians e Botafogo que vamos transmitir para o Estado do Rio. No modelo atual, você não pode passar esse jogo na cidade de São Paulo, mas pode mostrar em todo o resto do Estado. O Clube dos 13, agora, disse: esse jogo Corinthians e Botafogo não vai amais poder passar no Estado de São Paulo, só no Rio. Para vender mais pay-per-view", completou Florisbal, segundo quem o modelo proposto daria muito menos audiência, daria menos verba de patrocinadores e iria criar um "buraco."
Na entrevista, o diretor da Globo também se defendeu das reclamações quanto ao horário das partidas televisionadas pela TV no meio de semana. "Quando você vai olhar a bilheteria dos jogos, dá mais ou menos igual, a média, em todos os horários. Se fosse verdade - que o horário é ruim) - esse jogo das 21h50 tinha que dar muito menos. E não dá. No mundo todo é assim."
"Isso não é dito abertamente pelo Clube dos 13, mas entendemos. ‘Nós precisamos acelerar a nossa passagem para o modelo europeu para ganhar mais dinheiro com o pay-per-view’. Tem crescido muito aqui. Saiu de 100 mil, 200 mil, há sete anos, para 1 milhão de assinantes. 'Vamos acelerar isso aí para virar 2 milhões, 3 milhões, 4 milhões'. Só que, ao pensar assim, eles tiveram que diminuir a presença da TV aberta. Foi a proposta que não podíamos concordar", disse Florisbal.
"Eles queriam diminuir de três para dois jogos por rodada. Ia ser complicado. Nós íamos fazer um jogo para São Paulo e um para o Rio. Os gaúchos e mineiros nunca mais iam ver um jogo do time deles. Depois, eles diziam: o jogo que você transmitir daquela praça para outra, naquele Estado você não pode transmitir mais em TV aberta."
"Ou seja, aqui em São Paulo vai ter um jogo entre Corinthians e Botafogo que vamos transmitir para o Estado do Rio. No modelo atual, você não pode passar esse jogo na cidade de São Paulo, mas pode mostrar em todo o resto do Estado. O Clube dos 13, agora, disse: esse jogo Corinthians e Botafogo não vai amais poder passar no Estado de São Paulo, só no Rio. Para vender mais pay-per-view", completou Florisbal, segundo quem o modelo proposto daria muito menos audiência, daria menos verba de patrocinadores e iria criar um "buraco."
Na entrevista, o diretor da Globo também se defendeu das reclamações quanto ao horário das partidas televisionadas pela TV no meio de semana. "Quando você vai olhar a bilheteria dos jogos, dá mais ou menos igual, a média, em todos os horários. Se fosse verdade - que o horário é ruim) - esse jogo das 21h50 tinha que dar muito menos. E não dá. No mundo todo é assim."
vo da um tiro nas suas kbças
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