Magal e olhe lá. O Flamengo tem pouco ou quase nada a oferecer à torcida no fim de 2011. Por mais que o diretor de futebol do clube, Luiz Augusto Veloso, adote um discurso de planejamento acertado, a realidade é diferente por um motivo simples: o Rubro-Negro tem dificuldade para lidar com o mercado.
Desde a chegada de Patrícia Amorim à presidência há conflitos com empresários. Ela não aceita seguir as regras e pagar comissões de 10% – estipula 7%, mas quer descer para 4%. Remar contra a maré solitariamente afasta os agentes e por consequência bons jogadores.
- Está tudo muito caro, muito complicado – confidenciou um integrante da diretoria.
Na busca por reforços há alguns atropelos. Um deles aconteceu na tentativa de trazer Bruno, que trocou o Figueirense pelo Fluminense. Vanderlei Luxemburgo pediu para o seu braço direito, chamado Marcio, telefonar para o lateral-direito e tentar seduzi-lo. Só que um dos argumentos para convencê-lo foi desastroso. O interlocutor de Luxa disse que gostaria de contratar Bruno porque o treinador “não contava mais com os dois laterais direitos do elenco”.
Tanto Léo Moura quanto Galhardo são agenciados por Eduardo Uram – mesmo empresário de Bruno e taxado como persona non grata na Gávea por uma nota oficial publicada no site oficial no fim de 2010. A história correu e desagradou a Léo Moura, que tem mais um ano de contrato no Flamengo.
(Eduardo Peixoto)
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