Responsável pelo pagamento de 75% do salário de Ronaldinho, a Traffic deve encarar a sabatina do Conselho Fiscal do Flamengo em breve. O presidente do órgão, Leonardo Ribeiro, sugere uma reformulação no contrato do clube com a empresa. Segundo ele, o Rubro-Negro não conseguiu acertar com o patrocinador principal do uniforme até o momento por causa de cláusulas nebulosas. No entanto, Ribeiro não especificou quais seriam as cláusulas.
Em outra ponta, o departamento de marketing, comandado por Henrique Brandão, também sofre severas críticas. Há estimativas de que o prejuízo dos meses sem patrocínio seja, pelo menos, de R$ 10 milhões. Entre os conselheiros do clube, cresce a rejeição ao diretor Harrison Baptista, considerado o elo entre Flamengo e Traffic. A queixa é de que ele defende mais a empresa do que o clube.
A demora influencia até na relação com a fornecedora de material esportivo. A Olympikus não produziu o novo uniforme de viagem porque não há patrocinador. A empresa também não gostou da opção do Flamengo de estampar o endereço do site oficial provisoriamente porque considera que a camisa “limpa” atrairia mais compradores.
Sem o patrocinador fixo, o departamento de marketing ensaiou algumas opções de anunciantes por um jogo. Chegaram a simular as marcas “Óticas Carol”, “Locanty” ( na barra do uniforme) e Raspadinhas do Rio (costas) na camisa rubro-negra. Porém, para evitar ainda mais a desvalorização da marca, a ideia foi abortada.
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